As práticas pedagógicas que conhecemos tiveram sua origem no paradigma positivista, que apregoava, conforme estudamos, a segmentação de saberes, conhecimentos e disciplinas escolares. Esta estratificação chegou aos currículos dos cursos de formação de professores, fazendo com que os conhecimentos pedagógicos e saberes acerca da prática educativa fossem, nocivamente, reduzidos a uma suposta simplicidade. Por conta destas práticas formativas, hoje temos nas escolas do nosso país professores que são, de algum modo, ‘vitimas’ de um processo formativo que, ao invés de promover uma capacitação crítico-reflexivo, trabalhou em prol de uma (in)formação em massa de professores, sempre prontos para a execução de técnicas e métodos pedagógicos, teoricamente, infalíveis. Tal concepção educativa muitas vezes impossibilita que os professores compreendam qual a relação entre transdisciplinaridade e complexidade. Nesta direção, não entendem qual a diferença, por exemplo, entre uma postura transdisciplinar e outra disciplinar. Também não conseguem compreender por que a mudança de postura do professor, para uma perspectiva transdisciplinar, pode tornar os alunos mais questionadores e reflexivos. Diante do contexto supracitado, discorra acerca da importância de uma prática educativa inspirada na conduta pedagógica sustentada nos princípios da transdisciplinaridade

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