2. Leia este texto Defesa da inventividade popular [...] contra os burocratas da sensibilidade, que querem impingir no povo, caritativa- mente, uma arte oficial, de "boa consciència", ideologicamen- to retificada, dirigida. Mas o povo cria, o'povo engenha, o povo cavila. O povo é o inventa-linguas, na malicia da maestria, no matreito da ma ravilha. O visgo do improviso, tatoando a travessia, azoitava o eixo do sol... O povo é o melhor artifice. CAMPOS, Haroldo, Circulado de Fuló, In: Isto não é um livro do vingom: 16 fragmentos de Galaxias, Sao Paulo: Editora 34, 1992. 1 CD encartado no livro Galáxias. implug impor, obrigar a aceitar caritativamente so!) forma de caridado Carvilac distorce remvontur o sentido das paliva matreiro esperto, cabido artifice artesão: aquele que cria coisas Indique qual dos seguintes fragmentos não exemplifica o posicionamento do autor diesse texto relativamente aos usos da língua. b) O grito do bicho era "eu sou macho" e cocoreco e bico de pato. E fazia aquela gin- ga de mão, você manja, né? ANTONIO, João. Mariazinha Tiro a Ermo. Malhação do Judas Carioca. In: 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1981, p. 7. Você é baiano se acha compreensível o diálogo, numa esquina do Curuzu: Colede mermo, broder? - É niúmal!! - Vò pro reggae, taligado?... Vô cumé agua com os cara!! - Vá nessa, véil - Falò, maluco JURA EM PROSA E VERSO. Você é baiano se. [20157). Disponivol em: Acesso em. 19 jan. 2016. De tanto levar frochada do seu olhar Meu peito até parece sabe o qué Tauba de tiro ao álvaro Não tem mais onde furar. [...] BARBOSA, Adoniran; MOLES, Oswaldo. Tiro ao Álvaro (2012). Disponível em: . Acesso em: 18 mar. 2016 Patria não é só espaço geográfico, é historico e até melódico. O momento em que a lingua portuguosa virou brasiloi- ra foi atravessado pela memória e pelos sons dos povos que nos constituiram em seculos de uso tantas vezes musical do idioma, Somos o mérito do nossos erros coletivos de português. Ainda mais, do tom que damos à fala. [...] PEREIRA JUNIOR, Luiz Costa. Com açúcar Revista Lingua Portuguesa, São Paulo: Segmento, p. 5, set. 2006 Aqui é bandidol Plinio Marcos! Atenção, malandrage! Eu num vo podir nada, vò to dá um alô! Te liga ai: aids é uma praga que rói até os mais fortes, e roi devagarinho. [...] Quem peqá essa pra- ga tá ralado de verde e amarolo [...]. Num tem [...] nem reza brava, nom choro, nem vela, nem ai-jesus. Pegou aids, foi pro brejol [...] Trecho do texto escrito o interpretado pelo ator o dramaturgo Plinio Marcos, Video exibido na Casa de Detenção do São Paulo, Agência Adag/TV Cultura, 1988.​

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