A existência de sinagogas pode ser comprovada com base em inscrições gregas na diáspora da segunda metade do século 3 a.C. Na terra de Israel, os testemunhos mais antigos são a inscrição de Teódoto de Jerusalém, assim como os achados arqueológicos de Gamla, do Herodeion e da fortaleza de Massada, da metade do século 1 d.C. Supôs-se, por isso, que, na terra de Israel, as sinagogas surgiram mais tarde, talvez apenas no período pós-macabeu. Em Josefo, no Novo Testamento, bem como por fim também na Mishnah, encontram-se numerosas menções a sinagogas em Jerusalém e na terra de Israel, ou seja, Tiberías, Dor, Cesaréia (marítima), Nazaré e Cafarnaum. Diferentemente da diáspora, entretanto, o número de sinagogas na Palestina antes de 70 d.C. deve ter sido pequeno. Mas as raízes das sinagogas não devem se encontrar, como se presume amplamente, no exílio babilônico, mas numa instituição pós-exílica “que estava encarregada de realizar tarefas públicas, entre as quais se incluíam também funções religiosas. Só por volta do final do segundo templo e sobretudo após sua destruição, cresce sempre mais a importância das funções cultuais. STEGEMANN, Ekkehgard W., STEGEMANN, Wolfgang. História social do protocristianismo. Os primórdios no judaísmo e as comunidades de Cristo no mundo mediterrâneo. São Paulo: Paulus, São Leopoldo: Editora Sinodal, 2004. Considerando o que afirmam os autores acima, como devemos entender o pequeno número de sinagogas na Palestina? Indique a afirmativa correta. Alternativas Alternativa 1: O que se chama de sinagogas na verdade eram tribunais locais, onde os judeus se reuniam para realizar muitas coisas, inclusive orar e ler a Torá, por isso o pequeno número. Alternativa 2: A diáspora tinha poucas sinagogas também, o que demonstra que no tempo de Jesus quase não havia sinagogas, sendo estas uma realização de períodos mais tardios. Alternativa 3: A proximidade com Jerusalém tornava a existência de sinagogas menos necessárias do que na diáspora, onde a distância dificultava as pessoas a assistirem no t