Lembro a emoção do primeiro telefone. Meu irmão Ricardo, seis anos, atendendo o chamado de um amigo. O telefone era uma caixa de madeira que se fixava na parede; na frente tinha um tubo para receber a voz do falante e, num dos lados, um outro tubo pendurado a uma corda para transmitir o som. Girando a manivela que ficava do outro lado se chamava a telefonista; naquela época o telefone não era mecanizado.
Para nós, crianças, o aparelho parecia mágico: podíamos ouvir sem ver.
Lembro os botões e botõezinhos, os ganchos, as fitinhas da minha infância. Abriam, caíam, rasgavam-se — superchato.

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