Sobre o papel do professor de arte é incorreta: a) entre percepções e realidades estriadas pelas nossas memórias e a produção de desenhos, Massironi ([S.d.]), em Ver pelo desenho, provoca-nos a pensar na "variedade de processos mentais a que o instrumento do desenho se conseguiu adaptar; e, não só mas também como são diversificados e distantes entre si os resultados cognitivos que daí advêm". Sua análise valoriza o objetivo comunico-informativo de um desenho (Martins, 2007). b) Mirian Celeste Martins, em suas palavras, vai para além da necessidade de uma análise do contexto em uma produção de caráter artístico em sala de aula. Ela nos leva a ver, por meio do termo "objetivo comunico-informativo", que o desenho vai para muito além do viés estético. Trata-se de uma linguagem, concebido assim, inclusive, pela BNCC. c) ter em mente que, da mesma maneira que, em uma turma de trinta alunos, o professor de educação física não terá ao final do ano letivo trinta atletas, nem o de língua portuguesa trinta escritores e assim com todos as demais matérias, em arte, também isso não acontece e nem deve acontecer. O educador apresenta os objetos de conhecimento e dá ao aluno ferramentas para manipulá-los. Quando essas ferramentas apresentadas são insuficientes, ou até equivocadas, é quando temos, então, os problemas de ensino-aprendizagem. d) se a arte não fosse importante, não existiria desde o tempo das cavernas, resistindo a todas as tentativas de menosprezo. Entretanto, para escapar à acusação de simplismo que essa resposta poderia provocar, vamos pensar na necessidade da arte em duas etapas fundamentais do ser humano em sociedade: o momento de sua alfabetização e a adolescência. Esses dois momentos evocam no senso comum instantaneamente necessidades de naturezas diferentes: a alfabetização como necessidade de conquista de equilíbrio emocional e a adolescência como necessidade de conquista de uma técnica (Barbosa, 2014).

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