O Consenso de Washington (1989) propôs medidas a serem adotadas por países da América Latina (devedores) para concessão de novos empréstimos, o que, em suma, seria a adoção de uma política neoliberal. O Brasil foi um dos que aceitaram os termos e condições, visto que se encontrava em um contexto de crise econômica e social, pós-ditadura militar e com a missão de colocar em prática a nova Constituição Federal (1988), o que significava uma Reforma no Estado, que demanda muitos investimentos. Foi em 1991 que iniciaram as práticas neoliberais aqui no país. O governo e as empresas privadas começaram "[. ] a defender um Estado que se ocupasse dos interesses do capital, com o livre mercado, e que tivesse firmeza na contenção dos investimentos públicos na área social, em especial na educação pública" (SILVA, 2005, p. 259). Isso ocorre porque o neoliberalismo afere ao Estado um papel diferente do que o Brasil conhecia até a década de 1990 – totalitário, logo, responsável pelos setores sociais, pela criação e execução de políticas públicas. Fonte: SILVA, M. A. O Consenso de Washington e a privatização na Educação brasileira. Linhas críticas. Brasília-DF, v. 11, n. 21, p. 255-264, jul. /dez. 2005. Considerando seu conhecimento sobre as políticas educacionais no contexto neoliberal, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. Ao longo da década de 1990, vimos se instalar no Brasil o tripé das políticas neoliberais, sendo a publicização, a terceirização e a privatização, que ocorreram e continuam acontecendo inclusive no cenário educacional. PORQUE II. Presenciamos desde a adesão da política neoliberal em nosso país, os termos e meios de trabalho de empresas privadas adentrando as escolas públicas, a descentralização do Estado que passa para outros setores as responsabilidades sobretudo administrativas, financeiras e burocráticas da Educação e o não investimento de escola públicas, mas, sim, venda de vagas em colégios particulares, vendas de prédios públicos, dentre outros aspectos. A respeito