Contra as ameaças da natureza externa, aprendemos a construir cabanas e a acumular conhecimentos. Diante das ameaças da segunda natureza, absorvida no sistema industrial, vemo-nos praticamente indefesos. Perigos vêm a reboque do consumo cotidiano. Eles viajam com o vento e a água, escondem-se por toda a parte, e junto com o que há de mais indispensável à vida - o ar, a comida, a roupa, objetos domésticos - atravessam todas as barreiras altamente controladas de proteção da modernidade. Quando depois do acidente ações de defesa e prevenção já não cabem, resta uma única atividade: desmentir. Um apaziguamento que gera medo e que, associado ao grau de suscetibilidade generalizada condenada à passividade, alimenta a sua agressividade. " (BECK, 2011: 09). BECK, Ulrich. Sociedade de risco - Rumo a outra modernidade. São Paulo : Editora 34, 2011, 2ª Ed. Com base nessa citação, analise as afirmativas a seguir sobre a nova fase de teorias da sociedade de risco segundo BECK, 2011: 12. I. "...somos testemunhas oculares - sujeitos e objetos - de uma ruptura no interior da modernidade, a qual se destaca dos contornos da sociedade industrial clássica e assume uma nova forma - a aqui denominada ‘sociedade industrial de risco. '" (BECK, 2011: 12) II. "...A ruptura no interior da modernidade, a qual se destaca dos contornos da sociedade industrial clássica e não assume uma nova forma - a aqui denominada ‘sociedade industrial de risco. '" (BECK, 2011: 12) III. "...somos testemunhas oculares - sujeitos e objetos - de uma ruptura no interior da modernidade, a qual se destaca dos contornos da sociedade industrial clássica e assume uma nova forma - a aqui denominada sociedade" .(BECK, 2011: 12) Está correto o que se afirma em a. I, apenas. b. I e III, apenas. c. I, II e III. d. II e III, apenas. e. I e II, apenas .

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