Faz ainda sentido falar em exclusão escolar no Brasil, depois de duas décadas (1990 e 2000) marcadas por um forte movimento de ampliação do acesso de crianças, adolescentes e jovens à escola? Para começar, e contrariando o coro das vozes que, de longa data, vem dando como já realizada, ou quase, a universalização ao acesso à escola no Brasil (...), o último Censo Demográfico (IBGE, 2010) acusa um total de 3.848.398 crianças e adolescentes de 4 a 17 anos que não freqüentavam a escola no Brasil em 2010, concentrados nos dois grupos etários extremos: 30%(1.154.572) no grupo de 4 a 5 anos, corresponde à educação pré-escolar, e 44,9% (1.727.522) no grupo de 15 a 17 anos, correspondente ao Ensino Médio. Tais números confirmam que continua havendo, no Brasil, crianças e adolescentes fora da escola, problema a que se soma, a grande quantidade deles que, em decorrência de sucessivas reprovações e repetências, apresentam forte defasagem de estudos. (Fonte: FERRARO, Alceu Ravanello; ROSS, Steve Dutt. Diagnóstico da Educação no Brasil na perspectiva da exclusão escolar. Revista Brasileira de Educação, v.22.n.71, 2017, Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v22n71/1809-449X-rbedu-22-71-e227164.pdfLinks to an external site., acessado em 31/07/2019).

Confirmando as afirmações apresentadas, assinale a alternativa correta.


A universalização do acesso à educação básica no Brasil está consolidada, sendo que esta deve ser ampliada para o ensino superior.

Os dados do IBGE indicam que a universalização do acesso à educação no Brasil ainda é algo distante, apesar de duas décadas de políticas voltadas para a ampliação de vagas nas escolas públicas de educação básica.

Tais dados indicam a necessidade de permitir e regulamentar o ensino domiciliar no Brasil, pois dessa forma tais números diminuirão sensivelmente, pois parte desses alunos moram em lugares isolados, distantes das escolas

Apesar dos dados do IBGE indicarem ainda uma enorme quantidade de crianças e adolescentes excluídas do sistema educacional, a política de universalização do ensino básico pode ser considerada bem sucedida, pois tem diminuído o número de pessoas excluídas do sistema educacional.

Os dados do IBGE indicam uma necessidade de investimento na educação profissionalizante de tempo integral, visando manter os jovens na escola e, assim, combatendo a violência protegendo a população mais vulnerável à ação do tráfico de drogas