Ana, recém-formada, foi aprovada no concurso da prefeitura de
um pequeno município do interior para o cargo de Psicóloga. No
edital, a descrição da vaga não especificava qual a área de
atuação, mas o conteúdo da prova direcionava para aspectos da
Psicologia da Saúde e da Psicologia Organizacional e do
Trabalho. Feliz pelo êxito, tomou posse na vaga e iniciou suas
atividades com muito entusiasmo. Porém, começaram a surgir
demandas para as quais Ana não se sentia preparada, como por
exemplo, realizar avaliação psicológica no âmbito da justiça para
auxiliar às decisões judiciais, ou ainda, realizar avaliação de
dificuldades de aprendizagem de alunos da rede de ensino
municipal. Com receio de ser prejudicada no estágio probatório,
Ana assumiu tais tarefas, mesmo sentindo-se insegura para
realizá-las. Com base no código de ética da Psicologia, assinale
a alternativa CORRETA.
(A) Ana deveria denunciar o desvio de função.
(B) Ana deveria recusar os atendimentos para os quais não se
sentisse tecnicamente apta.
(C) Ana deveria encaminhar a profissionais ou entidades
habilitados e qualificados demandas que extrapolem seu
campo de atuação.
(D) Ana agiu corretamente ao atender as demandas, pois são
competências previstas na formação geral do psicólogo ou
psicóloga.
(E) Ana poderia propor convênio do município com instituições
particulares que realizassem as tarefas e encaminhar as
demandas para as quais não se sentisse apta.

Pessoal, essa questão saiu como gabarito provisório a alternativa B. Porém, creio que houve dualidade no enunciado, já que a Ana opta por assumir a função mesmo não tendo capacidade técnica, sendo necessário, a partir disso, encaminhar para outro psicólogo, uma vez que, enquanto servidora pública, o ato de recusa simboliza negligência, que vai de encontro as proibições éticas. O que acham?

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