[Na sociedade italiana renascentista], quando Giovanni Tornabuoni encomendou afrescos para a capela de sua família em Santa Maria Novella, ele mencionou abertamente a "exaltação desta casa e desta família" e certificou-se de que o brasão de armas ficasse em posição de destaque. O exemplo mais extraordinário, porém, é sem dúvida o tabernáculo encomendado por Piero de' Medici para a igreja de Annunziata em Florença, com a inscrição "só o mármore custou 4 000 florins". Esse exemplo clássico de exibicionismo faz pensar que as famílias emergentes viam o patronato às artes como uma forma de mostrar ao mundo que haviam chegado ao topo e que eram patronos mais ativos do que as famílias já estabelecidas. BURKE, P. O Renascimento italiano: cultura e sociedade na Itália. São Paulo: Nova Alexandria, 2010 (adaptado). A prática do patronato, no contexto retratado no trecho, era uma forma de a) conter a abordagem de temas políticos na arte. B) estimular o investimento em bens artísticos. C) inibir o mecenato das irmandades locais. D) aumentar o prestígio dos novos ricos. E) combater a técnica do autorretrato

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