Marina, uma estudante do último ano de administração, tomou o café da manhã e ligou a televisão para ver a previsão do tempo. A previsão era de chuva e, por isso, ela apanhou um guarda-chuva antes de sair do apartamento e ir até o ponto de ônibus para seu percurso diário até a universidade. No caminho, colocou uma carta em uma caixa de correio. O ônibus chegou no horário. O motorista era o mesmo e a reconheceu, saudando-a alegremente quando ela mostrou seu passe. O ônibus estava cheio, transportando uma massa de estudantes e funcionários de várias empresas, e por isso ela teve de ficar de pé. Chegando ao seu destino, Marina desceu do ônibus e caminhou para a Escola de Administração. Juntando-se a uma multidão de outros estudantes, sentou-se na grande sala de aula de finanças. O professor dissertou em um tom quase monótono durante 75 minutos, de vez em quando projetando gráficos em uma tela grande para ilustrar certos cálculos. Marina refletiu que teria a mesma eficácia – e seria bem mais conveniente – se o curso fosse transmitido pela televisão ou gravado em vídeo, possibilitando aos alunos assistirem em seu tempo livre. Ela preferia muito mais o curso de marketing porque o professor era mais dinâmico e enfatizava o diálogo com os alunos. Marina fez várias contribuições à discussão e sentiu que aprendia muito ouvindo análises e pontos de vista de outras pessoas. Ela e três amigos almoçaram no Centro Acadêmico recentemente modernizado. A velha lanchonete, um lugar escuro que servia comida sem graça e cara, fora substituída por uma nova praça de alimentação bem iluminada, decorada em diversas cores e dotada de uma série de pequenos quiosques. Havia fornecedores locais ao lado de pontos de cadeias de fast-food, que ofereciam várias opções de sanduíches, além de comida natural e uma diversidade de sobremesas. Embora ela preferisse um sanduíche, a fila de clientes no quiosque de sanduíches era muito comprida e por isso Mariana se juntou a seus amigos no Bob’s e comprou um cappuccino na lanchonete vizinha. A praça da alimentação estava extraordinariamente lotada neste dia, talvez por causa da chuva que caía lá fora. Quando finalmente encontraram uma mesa, porém, tiveram de tirar as bandejas sujas. “Gente preguiçosa” comentou seu amigo Mark, referindo-se aos clientes anteriores... (FONTE: LOVELOCK e WRIGHT, 2001, p.29)

Conforme apresentado, pode-se notar a quantidade de serviços que são consumidos por uma pessoa (consumidor) ao longo do dia é superior a nossa capacidade de listar todos eles ao final do dia. Não percebemos que durante um dia de rotina de trabalho consumimos tantos serviços, pelo seu aspecto da intangibilidade. Mas e com os produtos é da mesma forma? Fica aqui também essa reflexão para o nosso leitor, que tende a lembrar mais dos produtos tangíveis (bens) do que dos intangíveis (serviços). Parecem meio estranho, os produtos se fundem com os serviços, e os serviços se fundem com os produtos. A verdade que é cada vez mais está aumentando a quantidade do consumo por serviços que estão agregados aos produtos. A comprar um veículo, por exemplo, o mesmo possui 5 anos de Garantir pelo fabricante, mas é necessário que todas as revisões sejam feitas nas concessionárias da marca, levando assim o cliente a consumir um determinado serviço que é a garantia por 5 anos sendo fiel àquela marca. Isso também acontece em outros segmentos como de eletrodomésticos, com a venda das garantias estendidas. Portanto, é possível visualizar não só o crescimento do setor de serviços como também das estratégias que as empresas veem utilizando.

Considerando a leitura do Caso Marina foi possível identificar vários tipos de serviços que são consumidos durante o dia em horários e locais diferentes por um mesmo consumidor.

Frente ao exposto, indique qual o tipo de marketing pode ser adotado pelas empresas, os quais Marina consumiu.

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