A Literatura sempre existiu, nos mais diversos âmbitos e gêneros, que ao decorrer da história e do incentivo às pesquisas na área da Teoria Literária foram se desenvolvendo e aumentando o número de publicações e materiais, bem como a compreensão das especificidades que formam cada gênero. No entanto, enquanto a Literatura sempre foi entregue para as pessoas ouvintes, as publicações em Língua de Sinais ou em SignWriting são recentes. Ler é cultural, e o acesso cultural é um direito assegurado por lei segundo Constituição Federal de 1988. Art. 215. Mas esse direito foi barrado às pessoas Surdas durante muito tempo, os quais hoje se empoderam por meio da produção literária. Nesse sentido, incentivar a criança a consumir essas produções desde a primeira infância é fundamental. Para compreender a asserção citada acima, consideramos que: I. O processo da leitura, que parece simples, é permeado por diversos caminhos e objetivos, e seria uma definição muito rasa classificar o ler pelo fato de passar os olhos entre as letras e entender o que está escrito. A mensagem, a comunicação se estabelece por meio das ilustrações. O dinamismo que compõe o ato de ler inclui diversas movimentações. A língua de sinais como uma língua gesto-visual se baseia nesta visualidade, não como a falta de um sentido que compensa o outro, mas sim como uma característica inata desta língua, neste sentido, a criança surda constrói a ordem dos acontecimentos da história de maneira natural, percebendo com mais facilidade a história que o desenho narra, que o corpo expressa. PORQUE II. Há muitas características que uma pessoa ainda não alfabetizada pode perceber em um livro, a capa, a ilustração, a cor, o tamanho, as cores, etc. Tudo isso apresentará um pouco sobre o que o livro trata, livros infantis devem ser especialmente coloridos, compostos por desenhos, lúdicos. Isto tudo chama a atenção da criança e lhe desperta, ou não, o interesse em pegar tal livro e realizar a leitura mesmo que visual. A forma como a família e a escola organizam esses es