Os jornalistas e os desastres naturais e ambientais. Por Luciano Victor Barros Maluly, professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, e Andreia Terzariol Couto, jornalista com pós-doutorado na ECA-USP. Publicado: 22/03/2024. [...] Não é mais possível ao jornalismo ambiental ignorar os impactos das mudanças climáticas e, assim, noticiar o assunto somente na superfície do problema. Torna-se fundamental trazer à discussão o que está acontecendo ao redor do planeta, fruto do aquecimento global resultante de ações antrópicas. Somente dessa maneira o jornalista revela o compromisso da pauta ambiental para com o público que, por sua vez, tem direito à informação segura e de qualidade sobre os problemas climáticos reais que o cercam. Já não é mais permitido destinar a maior parte do espaço dos periódicos apenas para assuntos superficiais, envolvendo celebridades do mundo artístico, esportivo e político, junto a pautas sensacionalistas, especialmente as matérias com “marcas de violência”. Para os editores dos principais periódicos, é fundamental trafegar por universos distintos, desde que não prejudiquem o interesse público e a cidadania, como já revelou o jornalista e pesquisador Enio Moraes Júnior, no livro Formação de jornalistas: elementos para uma pedagogia de ensino. Embora a pauta ambiental costume surgir na esteira de algum desequilíbrio – chuvas intensas, enchentes, secas prolongadas, incêndios descontrolados, entre outros[...]. Uma coisa é produzir matérias sensacionalistas sobre as tragédias ambientais sazonais[...], outra, é uma cobertura realista que mostre o caminho que estamos trilhando e aonde chegaremos, por fim. [...]. Disponível em < https://jornal.usp.br/artigos/os-jornalistas-e-os-desastres-naturais-e-ambientais/>. Acesso em 03.abr.2024. (Adaptado). Nesse texto busca-se convencer o leitor a respeito do papel do jornalismo em relação aos impactos das mudanças climáticas, utilizando as duas estratégias argumentativas de Obrigatória

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