A desnutrição em pacientes obesos tem como causa central o consumo de alimentos hipercalóricos e de baixa densidade nutricional, ou seja, alimentos ricos em calorias, porém pobres em nutrientes. Sabemos que os ultraprocessados e fast foods fazem parte do padrão de alimentação da maioria dos brasileiros, substituindo preparações culinárias como arroz e feijão. Além de hipercalóricos, os alimentos ultraprocessados contêm alto teor de sódio, açúcar adicionado e gordura saturada, componentes que apresentam restrições de ingestão diária. Você, que agora é estudante de nutrição, já deve ter ficado curioso para saber sobre as calorias presentes, por exemplo, em uma fatia de pizza de calabresa, em um hambúrguer duplo com bacon ou em um milkshake. Além disso, você também já deve ter se atentado sobre a quantidade de sódio, açúcar adicionado e gordura saturada desses alimentos, especialmente com a nova rotulagem nutricional frontal (BRASIL, 2022). Mas, você já refletiu sobre a falta de nutrientes dessas preparações? Depois da reflexão da falta de nutrientes dessas preparações/alimentos, imagine uma pessoa que adota um padrão de alimentação baseado em alimentos ultraprocessados, hipercalóricos e ao mesmo tempo com baixa disponibilidade de micronutrientes ao longo de meses, anos… Como você sugere que estaria a saúde desse paciente? Quais as chances de o paciente estar em obesidade? Quais as chances de estar desnutrido? Priorizar melhores escolhas alimentares é fundamental no manejo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, como estudado ao longo da Unidade 4 do Livro da Disciplina de Dietoterapia. Como apresentado na introdução do capítulo da Unidade 4, a obesidade é considerada um grupo heterogêneo de condições com múltiplas causas, que, independente dos diferentes fatores associados, requer excesso de ingestão energética em relação ao gasto para a deposição de gordura corporal. Porém, apesar desse ponto comum, os fatores de predisposição ambientais, comportamentais e genéticos, as manifestações endócrino-metabólicas e a

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