Resposta :

Desde que nascemos encontramos valores, sociedade,diferentes tipos de idéias,de pessoas,hábitos,comunicação etc.

Existem regras a serem estabelecidas  e seguidas que podem ou não influenciar a nossa vida de um certo modo que terão suas consequências.Podemos observar que tudo o que fazemos irá gerar um pensamento,diferente em questões de maturidade e/ou práticas comuns de pessoas que se assemelham á nós.

Pensando por este lado podemos citar por exemplo, o nosso voto.O voto é uma simples forma de pensar que acabamos tendo que exercer pra afirmar nossos deveres de cidadão de acordo com a Constituição,o que gera uma consequência.
Acaba sendo peculiar o modo como fazendo as coisas normais(para quem faz) do dia a dia estamos caminhando para o limite de tudo o que podemos ou não fazer para  seguir as regras impostas pela sociedade e que nos obriga muitas vezes sermos pessoas que não gostaríamos de ser.

Então poderíamos perguntar:Qual o limite de alguém que mata?A cadeia seria a resposta?ou não?

A repercussão do que faz certos seres humanos torna - se impossível sua descrição.

"Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos" Jean-Paul Sartre.

 

Escolhas e repercussão social

Toda sociedade grande e complexa tem, na verdade, as duas qualidades é muito firme e muito elástica. Em seu interior, constantemente se abre um espaço para as decisões individuais. Apresentam-se oportunidades que podem ser aproveitadas ou perdidas. Aparecem encruzilhadas em que as pessoas têm de fazer escolhas, e de suas escolhas, conforme sua posição social, pode depender seu destino pessoal imediato, ou o de uma família inteira, ou ainda, em certas situações, de nações inteiras ou de grupos dentro delas. Pode depender de suas escolhas que à resolução completa das tensões existentes ocorra na geração atual ou somente na seguinte. Delas pode depender a determinação de qual das pessoas ou grupos em confronto, dentro de um sistema particular de tensões, se tornará o executor das transformações para as quais as tensões estão impelindo, e de que lado e em que lugar se localizarão os centros das novas formas de integração rumo às quais se deslocam as mais antigas, em virtude, sempre, de suas tensões. Mas as oportunidades entre as quais a pessoa assim se vê forçada a optar não são, em si mesmas, criadas por essa pessoa. São prescritas e limitadas pela estrutura especifica de sua sociedade e pela natureza das funções que as pessoas exercem dentro dela. E, seja qual for a oportunidade que ela aproveite, seu ato se entremeará com os de outras pessoas; desencadeará outras sequências de ações, cuja direção e resultado provisório não dependerão desse individuo, mas da distribuição do poder e da estrutura das tensões em toda essa rede humana móvel.  

EUAS, Norbert. A sociedade dos individuas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. p. 48.

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