Se me visses morrer   Os milhões de vezes que nasci... Se me visses chorar Os milhões de vezes que te riste... Se me visses gritar Os milhões de vezes que me calei Se me visses cantar Os milhões de vezes que morri E sangrei Digo-te, irmão Também tu Havias de nascer Havias de chorar Havias de cantar Havias de gritar Havias de morrer E sangrar... Milhões de vezes como eu o fiz     1- Quem é o interlocutor do eu lirico ? Indentifique no poema a expressão que justifique sua resposta.   2- Quais são as duas realidade contrapostas no poema ?

Resposta :

1 - Como o interlocutor é aquele com quem interagimos, o interlocutor do eu lírico no poema é o europeu. Ele mostra isso no trecho: "Digo-te, irmão europeu..."

2- As duas realidade poderiam ser, talvez, a realidade do eu lírico, que é africano (de acordo com algumas pesquisas que fiz não tenho certeza) e passa por dificuldades e sofrimentos, talvez até já tenha sido escravo, e a do europeu, que possui uma vida de luxos. Não é exatamente isso, mas é por aí, só dei uma ajuda.

1. O interlocutor do eu lírico no poema em questão é um indivíduo europeu, que está tendo um tipo de relação conturbada com o autor do texto, segundo o poema. Isto é algo identificado no trecho "Digo-te, irmão europeu..."

2. As duas realidades contrapostas neste poema são dadas pela dor que o eu lírico está passando e também pelo seu sofrimento que o "irmão europeu" parece nunca ter passado ou sentido.

Interpretação do texto

Tudo que aconteceu com o eu lírico neste texto é algo que aparentemente só ele consegue determinar e mostrar a intensidade.

Elementos como sofrer, sangrar, chorar e gritar são acontecimentos que segundo ele, ocorreram muitas vezes.

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