Resposta :

Um dos maiores conflitos do Oriente Médio está relacionado com o território a região Palestina e Israel, que lutam pelas terras, segundo eles, têm direito desde do tempo de Moises. Outra questão é em relaçao a cultura e às imposições ocidentais às muitas tradições orientais. O fator econômico "potências capitalistas" desejam estabelecer um ponto estratégico na mais rica região petrolífera do planeta. E ainda existe a questão política (Israelenses e norte americanos).

Em linhas gerais, quatro são os principais pontos de tensão envolvendo o oriente médio e, consequentemente, toda a comunidade mundial. São eles:   ISRAEL E PALESTINOS  

As tensões criadas desde a fundação do Estado de Israel, em 1948, acarretam ainda hoje ameaças de cisão no território, que já está parcialmente dividido por regiões descontínuas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Atualmente, há um novo conflito na região entre os dois principais grupos palestinos. De um lado, o Fatah (favorável ao entendimento com os israelenses) e Hamas (organização mais radical que sustenta a destruição de Israel). As divergências entre as duas facções chegaram ao conflito armado, que resultou na divisão do território; atualmente, o Fatah domina a região da Cisjordânia, enquanto o Hamas controla a Faixa de Gaza.

 

OCUPAÇÃO DO IRAQUE   Desde 2003, a coalizão comandada pelos EUA e pelo Reino Unido ocupou a região, que atualmente vivencia uma situação de guerra civil entre sunitas e xiitas, com conflitos e atentados suicidas quase diariamente. Há estimativas de que, desde 2006, ocorram por mês 3 mil mortes causadas pela violência. A situação dos refugiados no Iraque, segundo dados da ONU, já representa um deslocamento de pessoas maior que o desalojamento dos palestinos quando da criação do Estado de Israel.   Os xiitas, minoria entre os muçulmanos, mas maioria no Iraque, foram muito oprimidos durante o regime ditatorial de Saddam (1979-2003). No pós-guerra iraquiano, tanto os sunitas quanto xiitas tentam controlar o poder, os primeiros querem retomar o domínio sobre a região e impedir que a ocupação dos EUA reduza a influência sunita, enquanto os segundos querem revidar os tantos anos de humilhações e agressões sofridas.   A derrubada do regime de Saddam Hussein pelo governo norte-americano teria a finalidade de instaurar um regime democrático na região, mas inúmeros obstáculos podem surgir, inclusive relacionados à própria cultura local que não está familiarizada com a dissociação entre Estado e Religião. Sob a alegação de que o governo Iraquiano possuía armas químicas de destruição em massa, os EUA iniciaram seu plano de ocupação. Algum tempo depois, foi constatado que a suposta fábrica de armamentos químicos não existia, alimentando a hipótese de que a invasão teria motivação econômica.   IRÃ E SUSPEITAS DE AMEAÇA NUCLEAR   A república islâmica do Irã sofre pressões por parte da ONU para que interrompa o seu programa de enriquecimento de urânio, processo que, se realizado com finalidade pacífica, está em conformidade com as normas e tratados internacionais. Se por um lado o governo iraniano garante que o processo é realizado para fins pacíficos, por outro, as grandes potências mundiais desconfiam e temem que a real finalidade seja a construção de armas atômicas.   A Coréia do Norte, que recentemente realizou testes subterrâneos com bombas nucleares, afirma estar ajudando o Irã a realizar os mesmos testes em seu território, aumentando ainda mais a desconfiança internacional em volta do programa nuclear iraniano. Com a recente eleição do país, que a imprensa internacional considerou como “manipulada” pelo governo deMahmoud Ahmadinejad, fica ainda mais difícil a relação do Irã com a comunidade internacional.   TENSÕES ENTRE SÍRIA E LÍBANO   Líbano e Síria estiveram por muito tempo ligados; compunham juntos o Império Turco-Otomano, passando a pertencer à França após a Primeira Guerra mundial, quando foram administrativamente separados. A Síria dominou o Líbano por 30 anos e atualmente é acusada de sustentar oHezbollah, partido político islâmico devidamente legalizado no Líbano, como uma forma de interferir na política libanesa.   Em 2006, o Líbano sofreu um ataque violento por parte de Israel, visando atingir o, Hezbollah que é visto pelos EUA e por Israel como um grupo terrorista. Para os EUA, também o Irã estaria ligado à organização terrorista apoiando o Hezbollah.

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