Resposta :

A Igreja era a instituição mais poderosa da idade média. Suas tradições permitiam que o clero desfrutasse de poder temporal, político e econômico. Justamente porque essas tradições não era m totalmente bíblicas, a leitura e livre interpretação das Escrituras poderia colocar em jogo os privilégios do clero.

O Alto Clero Medieval criticava a ideia da livre interpretação da Bíblia por razões diversas, de modo que podemos ver a questão tanto no aspecto teológico quanto no aspecto político.

A leitura da Bíblia, dentro do dogma católico, exige que algumas interpretações específicas sejam feitas de acordo com aquilo que foi estabelecido pelo cânone da Igreja (que, em teoria, teria sido estabelecido por sacerdotes "inspirados" por Deus, de modo que revela interpretações "certas" dentre as possíveis), sendo a livre interpretação uma possível corrupção destes dogmas.

No aspecto político, a leitura livre ameaçava a manutenção da estrutura da Igreja, ameaçando não só a posição destes bispos, mas a própria sustentação das sociedades baseadas naquela religião.

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