“Stalingrado... 
Depois de Madrid e de Londres, ainda há grandes cidades! 
O mundo não acabou, pois que entre as ruínas
 outros homens surgem, a face negra de pó e de 
pólvora, 
e o hálito selvagem da liberdade dilata
 os seus peitos, 
Stalingrado, seus peitos que estalam e caem, enquanto outros, vingadores, se elevam.
 [...] 
Stalingrado, miserável monte de escombros, 
Entretanto resplandecente!
 As belas cidade do mundo contemplam-te em pasmo silêncio. 
Débeis em face do teu pavoroso poder,
[...] 
Sinto-te como uma criatura humana, e que és tu, 
Stalingrado, senão isto?
 Uma criatura que não quer morrer e combate, 
Contra milhões de braços e engenhos mecânicos a criatura combate, 
Contra o frio, a fome, a noite, contra a morte a criatura combate, e vence. 
As cidades podem vencer,
 Stalingrado!
 [...]
”  Os trechos do poema de Carlos Drummond de Andrade referem-se à cidade russa, localizada às margens do Rio Volga, que foi palco de uma das mais sangrentas importantes batalhas, travadas na:  
a) Revolução Russa; 
b) Guerra da Criméia;
 c) Segunda Guerra Mundial;
 d) Primeira Guerra Mundial; 
e) Guerra napoleônica contra a Rússia.