Vimos que, segundo Sasson (2006), Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM) se refere à natureza e à qualidade de toda interação humana destinada a produzir mudanças significativas e duradouras no indivíduo, com o objetivo de promover seu potencial para aprender. Em outras palavras, só pode ser caracterizada como EAM a intervenção educacional que gera Modificabilidade Cognitiva Estrutural. Portanto, para Feuerstein:

Alternativas

1 - Sempre que ocorre um ensino em que um representante da cultura mais experiente fornece uma série de conceitos úteis ao mediado, temos uma EAM.

2 - Qualquer ação do “sujeito - conhecedor” sobre o “objeto - a ser conhecido” oportunizada por um mediador da cultura é uma EAM.

3 - EAM, essencialmente, é toda ação educacional que visa restabelecer um equilíbrio mental perturbado pelo contato do mediado com um dado incompatível com aquilo que se conhece até então.

4 - EAM é dotar o homem de conscientização sobre as contingências que geram seu sofrimento diante das opressões da realidade e modificá-las em prol do bem próprio e coletivo.

5 - Será EAM toda ação intencional e significativa que visa desenvolver potencial para modificar e mobilizar esquemas prévios e futuros (transcendência) em prol da melhor adaptação do sujeito à realidade e vice-versa.