Resposta :

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Explicação:

A frase do padre jesuíta André João Antonil, "Tudo o que se planta cresce e o que se come destrói", pode ser relacionada à estrutura social do Brasil colonial de várias maneiras.

Economia Baseada na Exploração: Durante o período colonial, a economia brasileira era fortemente baseada na exploração de recursos naturais, principalmente através do sistema de plantation, que se concentrou na produção de culturas como cana-de-açúcar, café, tabaco e outros produtos agrícolas para exportação. Essa exploração excessiva dos recursos naturais muitas vezes levava à degradação do solo e do meio ambiente.

Mão de Obra Escrava: Para manter a produção econômica, os colonizadores europeus recorreram à escravidão africana em larga escala. A escravidão não apenas causou sofrimento humano, mas também criou um sistema de trabalho forçado que não incentivava a conservação ou a prática de técnicas agrícolas sustentáveis. A exploração intensiva do trabalho escravo muitas vezes levava à exaustão do solo e à destruição ambiental.

Desigualdade Social e Concentração de Terras: A estrutura social do Brasil colonial era altamente hierárquica, com uma pequena elite dominante composta por proprietários de terras e escravos, enquanto a maioria da população era composta por escravos e trabalhadores pobres. Essa desigualdade social resultou em uma distribuição desigual de terras, com grandes latifúndios nas mãos de poucos, enquanto a maioria das pessoas tinha acesso limitado à terra para cultivo sustentável.

Assim, a frase do padre Antonil pode ser interpretada como uma crítica à forma como a economia colonial estava estruturada, enfatizando que a busca pelo lucro imediato muitas vezes resultava na destruição dos recursos naturais e na exploração desumana de mão de obra. Essa relação entre a frase e a estrutura social do Brasil colonial evidencia os impactos negativos da exploração e da desigualdade sobre o ambiente e a sociedade.

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