J.L.M, 27 anos, pardo, diabético diagnosticado há 7 anos, solteiro, motorista, sem filhos, deu entrada na unidade de pronto atendimento em São Luís, sem acompanhante, advindo de sua residência afirma que na última semana sentiu que sua vida não valia mais a pena e está planejando se matar tomando uma overdose de medicamento analgésico e bebendo uma garrafa de vodca. Diz que ser o seu humor está deprimido, que não tem energia e não está interessado em fazer as coisas que costumava agradá-lo. Até uma semana atrás não tinha esses sintomas. O paciente afirma que tem dormido de 12 a 14 horas por dia na última semana, comendo “tudo o que vê pela frente”. Relata que nunca teve o diagnóstico de depressão maior nem que foi atendido por psiquiatra, e que não possui outros problemas médicos de seu conhecimento. Nega alergia medicamentosa. Diz que até 9 dias atrás usava cocaína diariamente. Parou de usar porque foi expulso de casa da namorada e não tinha mais dinheiro para comprar a droga. Ao exame do estado mental, parece alerta e orientado para a pessoa, lugar e tempo. Seu discurso é normal, mas seu humor está “deprimido” e seu afeto, constrito e disfórico. Nega ter alucinações ou delírios, mas tem ideação suicida com a intenção de planos específicos. Nega ter ideação homicida. Histórico clínico: diabetes mellitus tipo 1 aos 20 anos, tem prescrição de uso diário de Giargina 100 UI/mL. Histórico familiar: mãe diabética e hipertensa, sem histórico de situações clínicas grave. o exame físico realizado pelo enfermeiro evidenciou-se, peso: 75 kg, altura: 1,80m, P.A: 150x60 mmHg, FC: 120 bpm, T: 38 Cº, FR: 25 irpm e HGT: 355 mg/dL. Lúcido; mucosas coradas; dentição completa; audição preservada; MMSS: úmidos e quentes; pulso apresentando taquisfigmia; AC: apresentando segunda bulha (B2) sem sopros; AP: presença de sibilos com tosse aos esforços; AA: Ruídos Hidroaéreos ausentes; Genitália: integra apresentando polúria; MMII: úmidos e quentes. No momento, aguarda resultados de gasometria arterial coletada às 14:37 pelo Enfermeiro d

Resposta :

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Explicação:1. Trata-se de um paciente de 27 anos, de cor parda, diagnosticado com diabetes há 7 anos, solteiro, motorista e sem filhos.

2. O paciente deu entrada na unidade de pronto atendimento em São Luís, sem acompanhante, vindo de sua residência.

3. Ele afirma que na última semana sentiu que sua vida não valia mais a pena e está planejando se matar, tomando uma overdose de medicamento analgésico e bebendo uma garrafa de vodca.

4. Ele relata que seu humor está deprimido, que não tem energia e não está interessado em atividades que costumavam agradá-lo. Até uma semana atrás não apresentava esses sintomas.

5. O paciente afirma que tem dormido de 12 a 14 horas por dia na última semana e comido "tudo o que vê pela frente".

6. Ele nega ter recebido diagnóstico de depressão maior ou atendimento por psiquiatra anteriormente, e não possui outros problemas médicos.

7. Ele diz que usava cocaína diariamente até 9 dias atrás, quando parou devido a problemas financeiros.

8. No exame mental, o paciente parece alerta e orientado, mas seu humor está "deprimido" e seu afeto está constrito e disfórico. Ele nega alucinações ou delírios, mas tem ideação suicida com planos específicos.

9. O histórico clínico inclui diabetes mellitus tipo 1 diagnosticada aos 20 anos, com prescrição diária de Giargina 100 UI/mL. A mãe do paciente também é diabética e hipertensa.

10. O exame físico realizado pelo enfermeiro mostra diversos sinais vitais alterados, como pressão arterial, frequência cardíaca e glicemia elevadas.

11. No momento, o paciente aguarda resultados de gasometria arterial coletada.

Esse parece ser um caso grave de paciente com risco iminente de suicídio, associado a diabetes descompensada e uso recente de cocaína. Ele requer avaliação e intervenção médica imediata.

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