Conteúdo do exercício
“Enfim, você me pergunta qual seria minha última recomendação. Aqui vai: seja humilde. Não quanto aos efeitos e resultados que você espera de seu trabalho. Mas seja humilde na aceitação das condições impostas por seus pacientes.



Haverá os que não conseguem nem sentar nem deitar, mas só podem falar caminhando. Haverá os que devem ficar silenciosos durante semanas para se convencerem de que não é proibido calar-se. Haverá os que só querem vir de vez em quando porque não toleram uma obrigação em suas vidas. Haverá os que somem durante semanas a cada vez que você viaja, porque não podem se impedir de punir quem os abandonou. Haverá os que querem vir cada dia só para sentir o cheiro de uma presença amiga. Haverá os que não falam, mas perguntam o que você acha, porque precisam ouvir sua voz, e pouco importa o que você dirá. Haverá os que se irritam porque você não os abraça e os que não aguentam ser tocados.



Eles querem mudar, e você também, junto com eles, pode querer que eles mudem. Mas uma mudança não é coisa que possa ser imposta. Ela não virá da imposição do rigor abstrato da técnica que você aprendeu, do setting no qual você se formou ou da teoria com a qual você escolheu justificar suas palavras e seus atos terapêuticos . Ao contrário, para que uma mudança aconteça um dia, é preciso que uma relação comece; e uma relação só pode começar nas condições que são irrenunciáveis por seu paciente.



Em suma, avance desarmado.”

Pergunta 1

Com base no trecho acima, em tudo o que discutimos em nossa disciplina e em seus conhecimentos pessoais sobre a matéria, desenvolva um pequeno texto a respeito da importância da relação terapêutica numa atuação clínica em Psicologia (e em Psicanálise). O objetivo dessa avaliação é articular seus conhecimentos pessoais com a matéria estudada, desenvolvendo um raciocínio crítico e pessoal sobre o tema. Mais importante do que qualquer outra questão, quero que essa atividade seja desenvolvida com as suas palavras, ok?

Resposta :

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