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A expressão "estado que praticava a tortura e o assassinato de seus operadores" sugere um regime ou governo que utilizava a violência, a repressão e a eliminação física não só de seus opositores, mas também de seus próprios agentes ou funcionários, muitas vezes para manter o controle e prevenir traições ou vazamentos de informações.

Existem vários exemplos históricos de estados e regimes que praticaram tais atos:

1. **União Soviética sob Stalin**: Durante o período de Josef Stalin (1924-1953), o governo soviético utilizava a tortura e a execução para eliminar opositores políticos e, ocasionalmente, seus próprios agentes da polícia secreta, como a NKVD, especialmente durante os expurgos de 1936-1938, conhecidos como o Grande Expurgo.

2. **Alemanha Nazista**: O regime nazista, liderado por Adolf Hitler (1933-1945), também utilizava a tortura e a execução para manter o controle, tanto contra os inimigos internos e externos quanto entre suas próprias fileiras, especialmente contra aqueles suspeitos de traição ou conspiração contra Hitler, como evidenciado pela Noite das Facas Longas em 1934.

3. **Ditaduras militares na América Latina**: Vários regimes militares na América Latina, como no Brasil (1964-1985), Argentina (1976-1983) e Chile (1973-1990), usaram a tortura e o assassinato como ferramentas de repressão política. No caso do Brasil, por exemplo, agentes do próprio regime, como o jornalista Vladimir Herzog e o operário Manuel Fiel Filho, foram mortos.

4. **Coreia do Norte**: Sob o governo de Kim Il-sung, Kim Jong-il e atualmente Kim Jong-un, a Coreia do Norte é conhecida por usar a tortura e a execução para manter o controle rígido sobre a população e eliminar qualquer potencial ameaça ao regime, inclusive dentro do próprio círculo do poder.

Esses exemplos ilustram como regimes autoritários frequentemente recorrem a práticas brutais para manter o controle absoluto e eliminar qualquer oposição, interna ou externa.

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