O rio Tietê nasce contra vertente da Serra do Mar, a 840 metros de altitude, atravessa o Estado de São Paulo, em seu maior comprimento, numa extensão de 1.050 quilômetros. Desemboca no rio Paraná com uma vazão de 600 metros cúbicos por segundo, maior que rios importantes como o Tâmisa, na França. Mas, quando o Tietê corta São Paulo, a sua vazão é muito baixa (cerca de 50 metros cúbicos por segundo). A bacia do rio Tietê é a mais densamente habitada do Brasil. 34% dos esgotos sanitários gerados no estado não são tratados, e além disso, há as águas residuárias industriais, da agricultura e pecuária (confinamentos), lançadas ao longo do rio Tietê. Os sistemas de tratamento empregados nas cidades e indústrias não são capazes de remover totalmente os sais minerais, nitrogênio e fósforo contidos nos efluentes. Na medida que a concentração de nutrientes aumenta, podem ocorrer episódios críticos em que as águas dos rios ficam esverdeadas. Em abril de 2019, dezenas de toneladas de peixes morreram em Sales durante um desses episódios no baixo Tietê.

Andrade, J. M. F. A poluição do rio Tietê. Diário da Região, 2024. Disponível em: . Acesso em 16 mar 2024. (adaptado).

Em relação episódios citados na reportagem, é possível afirmar que o rio Tietê:
Alternativas
Alternativa 1:
Sofreu um processo de autodepuração, caracterizado pelo excesso de algas no corpo hídrico.

Alternativa 2:
Pode ser recuperado com plantio de macrófitas aquáticas na extensão do rio que possui baixa vazão.

Alternativa 3:
Sofreu um processo de eutrofização, fenômeno que é mais comum em rios do que lagoas e represas.

Alternativa 4:
Sofreu um aumento da carga de oxigênio dissolvido devido ao crescimento bacteriano, levando a morte de peixes.

Alternativa 5:
Sofreu um processo de eutrofização, devido à adição de nutrientes ao corpo hídrico, principalmente nitrogênio e fósforo.

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