O Brasil continua sendo o nono país mais desigual do mundo, quando se trata de distribuição de renda dos cidadãos, e ao longo do tempo a situação vem piorando. É o que aponta a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com base nos parâmetros do Banco Mundial (Bird). Em 2019, a extrema pobreza se agravou em relação a 2012: nos últimos sete anos, a quantidade de pessoas que estão na miséria passou de 6,5% da população para 13,5%. Isso significa que o total dos extremamente pobres eram 13,6 milhões de pessoas. Os pretos e pardos, principalmente as mulheres, são os mais afetados.

No entanto, segundo estudo da ONG Oxfam, entre 18 de março e 12 de julho de 2020, período que imarca o início da Pandemia de Covid-19 no país, o patrimônio dos 42 bilionários do Brasil passou de US$ 123,1 bilhões para US$ 157,1 bilhões. Os dados compilados pela Oxfam foram extraídos da lista dos mais ricos da Forbes.

Supondo que sejas convocado para escrever um documento a fim de analisar as razões desses resultados estatísticos, a partir do conteúdo conceitual de Karl Marx sobre o modo de produção capitalista, sobre quais argumentos você se apoiaria para respaldar esses números no Brasil? Apresente, em seguida, uma medida consistente capaz de reverter esse quadro.

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