Resposta :
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A adesão às religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, hoje em dia não está relacionada a uma afronta à Igreja Católica. Essas religiões possuem uma cosmovisão e práticas espirituais distintas das religiões cristãs, como o catolicismo, e cada uma delas tem seu espaço e significado na vida espiritual dos seus seguidores.
Também não se trata de um retorno à tradição cristã, já que as religiões de matriz africana têm suas próprias tradições, rituais e crenças que são diferentes da tradição cristã.
A adesão a essas religiões não pode ser considerada uma adesão imatura, pois a escolha de uma religião é um ato de busca espiritual e pessoal, que pode ser feito de forma madura e consciente.
Além disso, não se trata de uma guerra religiosa; as religiões de matriz africana buscam a paz, a harmonia, e a conexão com os sagrados e a natureza, e não têm como objetivo promover conflitos religiosos.
Portanto, a adesão às religiões de matriz africana, além de estar relacionada à religiosidade, diz respeito principalmente a uma forma de resistência política, cultural e espiritual diante de séculos de marginalização e discriminação. É uma forma de afirmar a identidade e a liberdade religiosa, bem como de resgatar e valorizar as tradições ancestrais africanas.