Resposta :

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1- Com a Igreja, Questão do Padroado: Durante o período imperial, o Brasil manteve o sistema de padroado, onde o imperador tinha o poder de nomear bispos e outros altos clérigos da Igreja Católica no país. Isso frequentemente gerava conflitos entre o governo imperial e o Vaticano, pois a interferência do Estado nos assuntos eclesiásticos não era bem vista pela hierarquia da Igreja.

Conflitos com religiosos: Além das questões de nomeação, surgiram disputas entre o Estado e membros da Igreja em relação a temas sociais e políticos, como a escravidão e a educação.

2- Com os Militares, Insatisfação com promoções e recompensas:

Os militares brasileiros, especialmente os oficiais de alta patente, frequentemente se sentiam desprestigiados pelo governo imperial devido à falta de reconhecimento adequado por seus serviços.

Revolta da Armada (1893): Um dos eventos que ilustram o descontentamento militar foi a Revolta da Armada, em 1893, onde parte da Marinha se rebelou contra o governo central, evidenciando as divisões e as tensões dentro das forças armadas.

3- Com os Cafeicultores, política econômica e interesses regionais:

A economia do Brasil imperial era fortemente dependente da produção de café, especialmente nas províncias de São Paulo e Rio de Janeiro. Entretanto, as políticas fiscais e comerciais do governo muitas vezes eram vistas como desfavoráveis aos interesses dos cafeicultores, especialmente quando não favoreciam o mercado externo ou quando surgiam conflitos de interesses regionais.

Questão da Abolição da Escravatura: A abolição da escravidão em 1888 foi um ponto crítico, onde os cafeicultores temiam que medidas como essa pudessem afetar sua mão de obra e economia de maneira adversa, causando descontentamento com o governo imperial.

Explicação:

Antes da proclamação da República no Brasil em 1889, houve vários motivos que contribuíram para o desgaste do imperador D. Pedro II com diferentes setores da sociedade brasileira, incluindo a igreja, os militares e os cafeicultores. Esses fatores culminaram em um desgaste gradual da imagem do imperador D. Pedro II como figura unificadora e eficaz, levando a insatisfações crescentes que eventualmente contribuíram para a queda do regime monárquico e a proclamação da República em 15 de novembro de 1889.

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