Resposta :

Ele afirmava que a população cresceria em termos de uma progressão geométrica e a oferta de alimentos aritiméticamente. Ou seja, a população cresceria muito mais do que a produção e oferta de alimentos.
Ela (felizmente) não se concretizou por dois motivos principais: a população tem mudado a consciência sobre natalidade. Se antes um casal tinha mais de 10 filhos, hoje isso é uma raridade! Com a mulher ocupando cada vez mais postos de trabalho e estudando mais do que os homens, muitas mulheres deixam de se contentar com a vida de donas-de-casa e adiam ou abandonam a ideia da maternidade. O Brasil, por exemplo, está com taxa de natalidade estagnada. A mulher brasileira tem, em média, menos de dois filhos. Mas, há países que estão com taxa de natalidade negativa e os governos fazem política de estímulo à maternidade, com insentivo até econômico às mulheres que optarem por se tornarem mães.
O outro ponto a ser destacado é que as tecnologias agrícolas se beneficiaram dos avanços gerais das ciências. O mesmo pedaço de terra que produzia uma certa quantidade de alimentos, hoje é capaz de produzir muito mais. Áreas que antes eram consideradas improdutivas são usadas hoje com grande eficiência na produção. O exemplo mais expressivo é o Nordeste brasileiro. O solo do Nordeste é pobre e acreditava-se que não prestava para agricultura. Como os jornais noticiam, o Nordeste hoje é um dos maiores produtores de frutas do mundo! Lá, o sol brilha o ano todo, o calor é propício para produção de frutas de qualidade incomparável. Assim, a tecnologia de irrigação no Nordeste tem permitido a produção de frutas que são exportadas para todo o mundo, eu diria que descobriram uma nova Serra-pelada de frutas no Nordeste!
Concluindo, hoje o mundo produz alimentos suficientes para alimentar toda a população e com sobra. A fome existe por falta de políticas de distribuição eficientes e pela má distribuição de renda e educação em determinadas regiões e países, não pela falta de alimentos.

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