Resposta :

Primeiro, torna-se necessário definir qual tipo de clonagem está se referindo.

 

Tipo 1: Clonagem de um ser humano completo e com vida autônoma.

 

A) Pontos positivos: seria possível dar uma nova chance de vida a pessoas queridas. Uma pessoa rica poderia clonar a si mesmo. Nesse sentido, vale ressaltar que o clone não é uma cópia idêntica em termos de conhecimentos e personalidade. O nosso material genético é importante, mas a nossa história de vida, o modo como somos criados e tudo o que passamos tem um papel essencial na definição de quem nós somos. Nesse sentido, os irmãos gêmeos possuem o mesmo material genético (são clones), mas são pessoas distintas;

 

B) Pontos negativos: até hoje há dificuldades na produção dos clones, com pouquíssimos embriões se desenvolvendo adequadamente. Há, ainda, o problema de que tal situação poderia diminuir a variabilidade genética da população humana, de modo que certas doenças poderiam causar grandes danos, haja vista as cópias serem atingidas pelas epidemias da mesma maneira que o indivíduo original. Não sabemos também qual o impacto que a clonagem pode apresentar nos descendentes dos clones, o que pode afetar o futuro da humanidade.

 

Tipo 2: Clonagem de órgãos para substituir os originais.

 

A) Pontos positivos: permitiria a substituição de órgãos doentes ou danificados por outros gerados a partir de clonagem. Essa técnica não apresentaria os problemas da rejeição (que ocorrem quando são órgãos recebidos de pessoas que faleceram) e aos quais o sistema imunológico pode atacar como sendo algo negativo para o organismo. Com isso, seriam ecomizados remédios e haveria uma melhor qualidade de vida para as pessoas nessa situação.

 

B) Pontos negativos: os estudos estão em andamento e as conclusões ainda não são confirmadas, de modo que há muitas questões técnicas e éticas envolvidas, bem como os efeitos sobre a saúde.

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