Com o atual nível de desenvolvimento das Normas Regulamentadoras e com a formalização e profissionalização dos trabalhos no meio rural, percebe-se uma grande evolução na aplicação dos princípios de Segurança do Trabalho nos mais ecléticos trabalhos desenvolvidos em propriedades ou empreendimentos rurais. Especialmente nos casos em que se verifica a adoção de tecnologias de ponta, como o uso de automação de máquinas e implementos, agricultura de precisão e aplicações de insumos em taxa variável e ainda, robótica, percebe-se uma “industrialização” do campo, não somente em seus aspectos produtivos (os quais fazem a propriedade rural estar em um contexto de linha de produção), mas também nos aspectos ligados à Segurança do Trabalho. Embora ainda existam incontáveis casos nos quais os trabalhos em campo são executados de forma avessa ao que os princípios de Segurança do Trabalho preconizam, pode-se dizer que os avanços sobre este tema foram significativos. Um dos avanços mais significativos está ligado a própria inserção de profissionais capacitados para lidar com os requisitos das Normas Regulamentadoras no meio rural. Cada vez mais, profissionais ligados à Segurança do Trabalho, sejam Engenheiros, Tecnólogos, Técnicos e Profissionais de Saúde tem tido no campo o seu paradigma de trabalho. Talvez a vertente mais eloquente desta nova inserção profissional, seja a formação de equipes particulares especializadas nos Serviços de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho Rural – SESTRs, as quais prestam serviços às empresas, considerando as permissibilidades e requisitos demonstrados pela Norma Regulamentadora n. 31. Elaborado pelo Professor, 2024. Sobre este assunto, considere a seguinte situação: Você possui uma consultoria em Segurança do Trabalho em multiáreas e, recentemente, é intenção de sua consultoria, abraçar uma carta de clientes de grande porte, porém, todos estes clientes guardam uma particularidade importante: São empreendedores rurais. Esta carta de clientes é formada por quatro empresas, tod