Resposta :
Resposta: A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um movimento armado ocorrido no estado de São Paulo durante o governo de Getúlio Vargas, que resultou em uma guerra civil entre as forças paulistas e o governo federal. Existem várias razões que levaram à eclosão desse movimento, incluindo:
- Centralização do poder pelo governo federal: Durante o governo de Getúlio Vargas, houve uma forte centralização do poder nas mãos do Executivo federal, com a instauração de um regime autoritário. São Paulo, como um dos estados mais ricos e industrializados do país na época, sentiu-se prejudicado por essa concentração de poder, pois queria maior autonomia política e econômica.
- Intervenção na política estadual: O governo federal de Vargas interferiu na política estadual de São Paulo, destituindo o governador eleito, Júlio Prestes, e nomeando interventores que não representavam os interesses paulistas.
- Descontentamento com a ditadura: A Revolução Constitucionalista foi também uma reação ao regime ditatorial implantado por Getúlio Vargas após o golpe de 1930, que suspendeu a Constituição e dissolveu o Congresso Nacional.
- Demanda por uma nova constituição: O movimento reivindicava a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte para elaborar uma nova Constituição para o Brasil, que garantisse direitos individuais, liberdades políticas e maior autonomia para os estados.
Portanto, a Revolução Constitucionalista de 1932 foi uma manifestação do descontentamento de São Paulo com a concentração de poder pelo governo federal de Vargas e sua política autoritária, bem como uma demanda por maior autonomia política e a restauração da ordem constitucional.
Resposta:
Revolução Constitucionalista foi um movimento armado liderado por São Paulo, em 1932, contra o governo Getúlio Vargas e pela defesa de uma nova Constituição para o Brasil.
Explicação:
A Revolução Constitucionalista foi um movimento armado iniciado em 9 de julho de 1932, liderado pelo estado de São Paulo, que defendia uma nova Constituição para o Brasil e atacava o autoritarismo do Governo Provisório de Getúlio Vargas. Durante quase quatro meses, os paulistas entraram em confronto com tropas fiéis a Vargas e, isolados, foram derrotados. O levante não foi em vão, pois, em 1934, era promulgada a nova Constituição brasileira.