Talvez a sociedade brasileira tenha aprendido nesses 25 anos (de SUS) que não basta dispor de uma Constituição e de uma legislação para as mudanças ocorrerem. Observa-se que na democracia representativa adotada pelo Brasil os governantes, na maioria das vezes, não seguem os programas dos partidos, muito menos aquilo que apresentam durante as campanhas. Além disso, certas lideranças e partidos que defendiam a Reforma Sanitária Brasileira e o SUS fortaleceram as fileiras dos que apostam na privatização, reproduzindo o transformismo na saúde. Novos esforços são necessários para revitalizar a sociedade civil, na qual tem origem a Reforma Sanitária Brasileira e o SUS, tentando desequilibrar o binômio da "conservação-mudança" contra a inércia da conservação.


PAIM, J. S. A Constituição Cidadã e os 25 anos do Sistema Único de Saúde (SUS). Cadernos de Saúde Pública, v. 29, n. 10, p. 1927–1936, out. 2013.


Com base no texto e nos seus conhecimentos, avalie as afirmações a seguir.

I. A Constituição Federal é um documento fundamental do Estado brasileiro, incluindo o Sistema de Saúde.
II. Conforme a Constituição de 1988, a saúde pública é voltada prioritariamente ao atendimento do público que não tem condições de pagar por serviço de saúde, e em segundo lugar aos demais cidadãos.
III. Nos casos em que o Poder Público terceiriza serviços de saúde (Parcerias Público-Privadas, entre outras) o ente público fica totalmente isento das implicações que a atuação de outrem possa causar.
IV. No excerto acima é realizada uma crítica ao Sistema de Saúde do Brasil, afirmando que nem mesmo os documentos legais, como a Constituição, são capazes de concretizar o ideal de políticas públicas de Saúde.

É correto o que se afirma em:

Alternativas
Alternativa 1:
I e III, apenas.

Alternativa 2:
I e IV, apenas.

Alternativa 3:
II e III, apenas.

Alternativa 4:
III e IV, apenas.

Alternativa 5:
I, II, III e IV.

Resposta :

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