Resposta :
David Hume, filósofo escocês do século XVIII, discutiu a questão da imortalidade da alma em sua obra "Diálogos sobre a Religião Natural". Ele apresentou vários argumentos contra a existência da alma imortal, mas também considerou um "argumento metafísico" a favor da imortalidade da alma.
O argumento metafísico que Hume menciona é baseado na ideia de que a alma é imaterial e, portanto, não está sujeita às leis naturais do mundo material. Ele argumenta que, como a alma é imaterial, não pode ser destruída pela morte do corpo e, portanto, pode continuar a existir após a morte.
No entanto, Hume critica esse argumento, argumentando que a ideia de uma substância imaterial, como a alma, não pode ser demonstrada empiricamente e, portanto, é uma questão de fé ou especulação metafísica, não de raciocínio filosófico rigoroso. Ele sugere que não podemos ter certeza da existência da alma imortal com base apenas em argumentos metafísicos.